Carreira
[editar] Como jogador
Como jogador atuou pelo Internacional, Flamengo e também pela Seleção Brasileira. Era um meia-armador de estilo clássico, com dribles curtos e objetivos, bom poder de marcação e principalmente com um passe longo de altíssima precisão.
Foi titular do Brasil na Copa do Mundo de 1974, substituindo Clodoaldo. Uma de suas melhores partidas pelo Internacional foi a vitória por 2 a 0 em pleno Maracanã, pelas seminfinais do Campeonato Brasileiro de 1975, sobre o Fluminense, que até então era conhecido como "a Máquina Tricolor".
Ao lado de Paulo Roberto Falcão e Caçapava, formou no Internacional um trio de meio-campo que entrou para a história do futebol brasileiro. Carpeggiani participou de sete dos oito títulos do Campeonato Gaúcho que o Inter faturou de 1969 a 1976 e foi bicampeão brasileiro nos anos de 1975 e 1976.
Em 1977, foi vendido por 5,7 milhões de cruzeiros para o Flamengo, ficando ao lado de Júnior, Zico, Adílio e Andrade, tornando-se campeão carioca de 1978 e 1979 e campeão brasileiro de 1980.
Uma contusão no joelho o obrigou a encerrar a carreira. Carpeggiani já havia feito uma operação no menisco em 1975 e não conseguiu jogar mais após os 31 anos. Em 1981, aposentado como atleta, começou a carreira de técnico.
[editar] Como treinador
Como treinador, Carpeggiani teve passagem destacada no próprio Flamengo e mais tarde também na Seleção Paraguaia, durante a Copa do Mundo da França de 1998.
Na final da Libertadores de 1981, ganhando com o Flamengo, Carpeggiani foi muito criticado por admitir que havia mandado um jogador entrar em campo apenas para dar um soco no chileno Mario Soto, zagueiro do time adversário Cobreloa, e que já havia jogado no Brasil.
No comando da Seleção Paraguaia, montou um time que ganhou respeito, principalmente pelo setor defensivo, que contava com o goleiro Chilavert, o lateral-direito Arce (que atuou por Grêmio e Palmeiras) e uma dupla de zaga com Ayala e Gamarra, este último no auge da forma, não fez uma falta sequer no Mundial, algo excepcional para um zagueiro.
A boa campanha com o Paraguai o credenciou a assumir como técnico do São Paulo Futebol Clube. A passagem não muito bem sucedida pelo clube acabou marcada pelo afastamento do goleiro reserva Roger, por ter posado nu para uma revista.
Carpeggiani não exercia a função de treinador no Brasil desde 2001, quando passou pelo Cruzeiro. Atualmente, é proprietário do RS Futebol Clube.
Em 2007, depois de alguns anos dedicando-se ao seu próprio clube, retomou a carreira de treinador, substituindo Emerson Leão no comando do Corinthians, assumindo o time num momento em que o clube passava por uma grave crise política, que culminou no afastamento do presidente Alberto Dualib. Após 24 jogos e apenas 6 vitórias no comando do clube paulista, Carpeggiani foi demitido por maus resultados, deixando o Corinthians em 13º no Campeonato Brasileiro.[1]
Em abril de 2009, após muita especulação, foi finalmente confirmado como novo treinador do Vitória,[2] que vinha sendo comandado por um técnico interino. Assumiu o time baiano nas fases finais do Baianão 2009 e na segunda fase da Copa do Brasil. Conseguiu o título estadual vencendo três das quatro partidas que comandou e chegou às quartas-de-final da Copa, perdendo para o Vasco da Gama, eliminação que gerou muitas críticas ao treinador devido às suas "invenções", pois improvisava jogadores naturalmente de outras funções em posições diferentes. Com o problema e as críticas superadas, Carpegiani conseguiu dar seguimento ao seu trabalho no Leão e começou o Brasileirão 2009 muito bem, se mantendo na parte de cima da tabela na maior parte do 1° turno.
O declínio do rubro-negro começou e, com ele, as críticas ao treinador, que novamente montava suas equipes com improvisos. No dia 10 de agosto, após a perda da invencibilidade em casa e uma série de maus resultados que deixaram o time de Salvador em 10° lugar no campeonato, Carpeggiani foi demitido. No comando do Vitória, o treinador conseguiu 11 vitórias, 6 empates e 9 derrotas.
[editar] Atlético Paranaense
No dia 31 de maio de 2010, foi anunciado como novo treinador do Atlético Paranaense. Porém, apenas quatro meses depois, após ter levado do time do Paraná da zona de rebaixamento à briga por uma vaga na Libertadores de 2011, foi contratado pelo São Paulo, clube que já treinara onze anos antes.[3][4] Carpeggiani deixou o Furacão com os seguintes números: 11 vitórias, 5 empates e 5 derrotas.
No dia 4 de outubro de 2010, Carpeggiani foi contratado pelo Tricolor sucedendo Sérgio Baresi, técnico do juniores do São Paulo que estava comandando interinamente a equipe profissional.
Com uma campanha irregular, Carpeggiani assumiu a equipe mudando radicalmente sua forma de atuar. Tanto com Baresi como com Ricardo Gomes, o treinador anterior, o São Paulo atuava de maneira mais defensiva. Já sob seu comando a equipe passou a apresentar um futebol com mais jogadas de ataque.
[editar] Como jogador
- Internacional
- Flamengo
¹ Neste ano a federação carioca organizou dois campeonatos de caráter oficial.
[editar] Como treinador
- Flamengo
- Al Nassr
- Copa da Arábia Saudita: 1984
- Cerro Porteño
- Vitória